A Polícia Civil do Rio Grande do Sul divulgou, nesta semana, o resultado da investigação do assassinato da petista Elisane Rodrigues dos Santos
Da redação:

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul divulgou, nesta semana, o resultado do inquérito que investigava a morte da vereadora do PT em Formigueiro, Elisane Rodrigues dos Santos, assassinada com pelo meno dez facadas, no mês passado.
Segundo os investigadores, o filho da vítima revelou, em depoimento, que a parlamentar petista teria envolvimento com o tráfico de drogas, atuando como uma espécie de tesoureira de uma facção criminosa. A morte teria sido motivada por uma dívida com os bandidos.
Ainda segundo a investigação, a petista tinha, em contas bancárias, cerca de 500.000 reais. O filho dela também estaria envolvido com o tráfico de drogas.
O delegado Antônio Firmino de Freitas Neto, responsável pela investigação, conta que “a morte teria sido uma ordem de um chefe de um grupo criminoso que atua na região”.
dívida do filho com o tráfico de drogas poderia ter motivado crime, diz polícia
A Polícia Civil diz que uma dívida do filho da vereadora Elisane Rodrigues do Santos (PT) com o tráfico de drogas poderia ter motivado o assassinato dela em Formigueiro, na Região Central do Rio Grande do Sul.
O que se sabe sobre a morte da vereadora
A parlamentar foi encontrada morta com múltiplos golpes de faca na manhã da terça-feira 17. A suspeita é a de que o crime tenha ocorrido pouco depois de sua participação em uma sessão na Câmara Municipal na noite da segunda-feira 16.
O corpo de Elisane estava caído ao lado de seu carro em uma estrada de terra no interior do município com diversos golpes de faca na região do tronco e com um corte profundo no pescoço. Não há câmeras de monitoramento no local.
A crença dos policiais é a de que as agressões contra a parlamentar tenham começado ainda dentro do veículo, que apresentava manchas de sangue no para-brisas e no banco.
Pela dinâmica, os policiais também suspeitam que uma ou mais pessoas que conheciam a parlamentar a tenham atraído para o local e cometido o crime.
O corpo foi encaminhado para Santa Maria, onde passou por perícia.
O inquérito foi concluído pela polícia gaúcha e remetido ao Judiciário. O mandante do crime ainda não foi preso e, segundo os investigadores, está descartada qualquer motivação política ou sexual para o assassinato.
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