Entidade aparece em relatório de inteligência financeira sobre o Sindnapi, investigado pela Polícia Federal e pela CPMI do INSS

Ato das centrais sindicais contra o fechamento do Ministério do Trabalho (Força Sindical/Divulgação/Twitter)

Num relatório do Coaf enviado à CPMI do INSS, o banco que opera contas da Força Sindical faz um alerta intrigante. Afirma que a entidade movimenta “grande quantidade de valores em espécie” e “sem uso

de carro forte”.

O responsável do setor financeiro da Força foi questionado pelo banco sobre a prática na época do alerta incluído no relatório de inteligência. Alegou que os fornecedores do sindicato preferiam ser pagos em dinheiro vivo.

“Segundo o gerente, o cliente se recusa(va) a contratar serviço de carro-forte para o transporte de valores”, observou o banco na notificação ao Coaf. Os dados da Força aparecem em relatório sobre o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), investigado pela Polícia Federal e pela CPMI.

O banco que opera contas da Força explicou que decidiu alertar o órgão de controle por enquadrar o comportamento do representante da entidade sindical nos seguintes critérios, previstos em lei:

• “movimentações em espécie realizadas por clientes cujas atividades possuam como característica a utilização de outros instrumentos de transferência de recursos, tais como cheques, cartões de débito ou crédito”;
• “resistência ao fornecimento de informações necessárias para o início de relacionamento ou para atualização cadastral, oferecimento de informação falsa ou prestação de informação de difícil ou onerosa verificação”;
• e “movimentações atípicas de recursos por organizações sem fins lucrativos”.
Os dados incluídos no relatório do Coaf para a CPMI se referem ao período de outubro de 2018 a  fevereiro de 2019.

Fonte: veja



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